Catarinense 2005 - Criciúma Campeão
sábado, 4 de outubro de 2008
Uma cidade se cala e uma tradição se impõe. De nada adiantaram a melhor campanha do torneio, a invencibilidade de sete meses em casa, a vantagem do empate e a mobilização da cidade. E o Criciúma, em quem quase ninguém apostava um centavo, chegou lá. Disposição, raça, entrega. Não falou nada ao time de Ibirama. Mas tudo isso sobrou ao Tigre. Precisando da vitória, o time de Barbieri se lançou ao ataque. Tomando conta do meio de campo, o Tigre tocava mais, tinha mais domínio, mas só chegou perto de marcar em chutes de fora da área disparados por Vagner e Juliano - os dois no travessão. Do outro lado, formou-se um buraco entre o meio-campo e o ataque. Aldo e Fabrício se preocuparam apenas em marcar, e os alas Biro-Biro e Dênio não apoiaram como deveriam. Ao trio formado por Rogério, Adriano e Paty restou dominar os balões que vinham lá de trás para criar alguma coisa.Num jogo assim, o resultado do primeiro tempo não poderia ser outro. O placar inalterado dava o título a Mauro Ovelha e seus comandados. Mas o intervalo marcou o início de um outro jogo. Aos 10 minutos, Paty prende a bola no lado esquerdo do ataque e acaba desarmado. O Criciúma cobra rápido o lateral, a bola chega até Athos, que corta para o meio e chuta. O desvio na zaga cai nos pés de Vagner, que não perdoa. Ao contrário: ele executa. 1 a 0 Criciúma. O que se viu daí para frente foi um massacre do Atlético. As substituições de Mauro Ovelha surtiram efeito, e o time que jogou à base de chutões passou a tocar e criar e a desperdiçar chance atrás de chance. Mas nem que o jogo tivesse 900 minutos o Atlético faria um gol. Não enquanto o goleiro Roberto estivesse lá. Vice em 2004, o Atlético bateu na trave de novo. E o Criciúma, que não conquistava o estadual desde 1998, acrescentou mais uma estrela na camisa e deu a volta olímpica no Hermann Aichinger.
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