Diferentemente do primeiro jogo, a segunda partida, no Estádio Heriberto Hülse, teve ingredientes dignos de uma final que envolveu as duas melhores equipes da competição. A chuva que caiu no início da tarde no Sul do Estado garantiu um ingrediente a mais para a decisão: o gramado encharcado e escorregadio.
O Figueirense, sem qualquer poder de reação, fez, então, o que mais lhe convinha: foi gastando o tempo à espera da prorrogação. E achou o gol do título num lance magistral de Cleiton Xavier. Ele pegou a bola no campo de defesa, na parte mais encharcada do gramado, e fez um lançamento em diagonal para Bruno Santos caindo às costas dos zagueiros. Bruno chutou cruzado e pôs fim à maratona de um campeonato bem organizado, com excelente nível disciplinar e ganho pelo Figueira à luz de um regulamento cujas regras, no mínimo, precisam ser revistas.

Agachados: Bruno Santos, César Prates, Wellington Amorim, Anderson Luiz, Edu Salles, Cleiton Xavier, Élton, Alex Júnio, Alexandre e Ceará (massagista).
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