Avaí 0x0 Atlético Tubarão

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Torcida vaia e Silas pede paciência

A lua de mel da torcida do Avaí com o seu time parece ter chegado ao fim. O empate sem gols com o Atlético, de Tubarão, sábado, na Ressacada, em Florianópolis, foi a gota dágua em uma relação que anda um pouco conturbada.

A equipe que conseguiu o acesso para a Série A gerou enorme expectativa entre os apaixonados torcedores avaianos, que agora querem o título estadual após 11 anos de jejum.

O problema é que o Avaí 2009 não está conseguindo satisfazer os anseios da nação azurra neste início de campeonato. Em três jogos, o time empatou duas vezes em casa e, na semana passada, foi derrotado pelo Criciúma, no Sul do Estado. Resultados que abalaram a confiança dos avaianos e geraram protestos contundentes ao final da partida de sábado.

- Não podemos fazer terra arrasada. As equipes que disputam o Estadual são todas muito niveladas e a dificuldade vai ser enorme. O que a gente precisa é esquecer o passado e escrever uma nova história - disse Eduardo Martini.

Além do mau rendimento, o Avaí convive com outros dois problemas: a ausência de jogadores importantes como o meia Marquinhos, que cumpre suspensão imposta pelo Superior Tribunal de Justiça (STJD); e o aparecimento de lesões, que têm tirado da equipe peças-chaves no esquema montado pelo técnico Silas.

Diante do Atlético, o treinador perdeu três jogadores por motivo de lesão ainda no primeiro tempo: o atacante William, o lateral-esquerdo Eltinho e o zagueiro Rafael. Os três são dúvida para o clássico contra o Figueirense. Em compensação, Silas poderá contar com atletas recentemente contratados, como o volante Pingo, os laterais Felipe Soares (direito) e Uendel (esquerdo).

- São jogadores experientes que podem ajudar a montagem desse novo Avaí, que está num momento de transição - justificou Silas.

Resta saber se a torcida terá paciência para esperar. Sábado, o meia Caio foi apresentado. Hoje será a vez do atacante Lima.

Como foi o jogo

Avaí e Atlético-Tu fizeram um jogo fraco tecnicamente, sábado, na Ressacada. O Avaí dominou a partida, criou as melhores chances e só não saiu de campo com a vitória por causa da má pontaria de seus atletas. Foram quatro bolas no travessão e algumas defesas difíceis do goleiro Daniel, do Atlético, de Tubarão.

No primeiro tempo, a partida teve poucos lances de emoção. O Avaí teve amplo domínio, mas criou pouco. Numa das chances, aos 32 minutos, o meia Odair tentou encobrir Daniel e a bola bateu na parte de cima do travessão. Já o Atlético conseguiu puxou três ou quatro contragolpes perigosos, mas, na hora de finalizar, os chutes saiam fraco ou desviados.

No segundo tempo, a pressão azurra aumentou. Odair quase marcou um golaço aos nove minutos, quando deixou dois zagueiros caídos no gramado e, da entrada da área, chutou forte, no travessão. Aos 29, Odair cobrou falta da esquerda, o atacante Rafael Costa desviou de cabeça e a bola voltou a chocar-se com o travessão. No último lance, aos 45, o meia Davi recebeu livre na área, bateu cruzado e, de novo, o travessão salvou o Atlético.

No final, a torcida do Avaí vaiou os jogadores.

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